O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Vinha de luz — Emmanuel


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Afirmação e ação

“Disse-lhes Jesus: A minha comida é fazer eu a vontade daquele que me enviou, e cumprir a sua obra.” — (JOÃO, 4.34)


1 Aqui e ali, encontramos crentes do Evangelho invariavelmente prontos a alegar a boa intenção de satisfazer os ditames celestiais. 2 Entregam-se alguns à ociosidade e ao desânimo e, com manifesto desrespeito as sagradas noções da fé, asseguram ao amigo ou ao vizinho que vivem atendendo às determinações do Todo Poderoso.

3 Não são poucos os que não preveem, nem providenciam a tempo e, quando tudo desaba, quando as forças inferiores triunfam, eis que, em lágrimas, declaram que foram obedecidas as ordens do Altíssimo.

4 No que condiz, porém, com a atuação do Pai, urge reconhecer que, se há manifestação de sua vontade, há, simultaneamente, objetivo e finalidade que lhe são consequentes.

5 Programa elevado, sem concretização, é projeto morto.

6 Deus não expressaria propósitos a esmo.

Em razão disso, afirmou Jesus que vinha ao mundo fazer a vontade do Pai e cumprir-lhe a obra.

7 Segundo observamos, não se reportava somente ao desejo paternal, mas igualmente à execução que lhe dizia respeito.

8 Não é razoável permanecer o homem em referências infindáveis aos desígnios do Alto, quando não cogita de materializar a própria tarefa.

9 O Pai, naturalmente, guarda planos indevassáveis acerca de cada filho. 10 É imprescindível, no entanto, que a criatura coopere na objetivação dos propósitos divinos em si própria, compreendendo que se trata de lamentável abuso muita alusão à vontade de Deus quando vivemos distraídos do trabalho que nos compete.


Emmanuel



Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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