O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Tudo virá a seu tempo — Mensagens familiares de Elcio Tumenas


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Aprendemos a louvar aqueles que não se esquecem de servir

1 Querida mãezinha Elena, abençoe-me.

2 A reunião é um jardim de corações maternos. Não posso escrever muito, é só um bilhete para agradecer-lhe tudo o que fez para honrar a memória de seu filho.

3 Recebi as vibrações de carinho que o seu carinho colheu em meu favor, nestes dias, estou muito agradecido.

4 O trabalho em auxílio aos outros, mamãe, é a maior bênção a que aspiramos efetuar. E, se feito com sacrifício, o mérito de semelhantes atividades é consequentemente muito ampliado, porque é muito difícil continuar as boas obras começadas, e aprendemos a louvar aqueles que não se esquecem de servir.

5 Mãezinha, receba o meu abraço de parabéns não só pelo Dia das Mães, mas também pelo amor que a sua ternura improvisou para a alegria de seu filho. Desejo muita saúde ao papai e abraços à nossa Lete, despedindo-me por agora, com um beijo de muito amor e de muito reconhecimento do seu filho,


Elcinho

(19/5/1979)  


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É Dia das Mães e Chico Xavier convida as mães presentes ao Grupo Espírita da Prece a orarem ao Pai para que Ele abrigue em Seu regaço os filhos queridos que as antecederam na Grande Jornada.

Chico sabe que seus corações sangram de dor e de saudade, mas sabe também que o amor do Pai está presente em todos os atos de nossa vida, e que a dor e o pranto daquelas almas preparará o dia venturoso de amanhã.

E, como já se ansiava, as portas da mediunidade se abrem e a Misericórdia Divina se faz presente, dando oportunidade a que mães e filhos, em dimensões diferentes de uma mesma vida, se comuniquem e mitiguem a saudade imposta pela separação física.

Elcinho é um dos filhos que comparece e aproveita a ocasião para exortar a mãe ao trabalho em favor dos mais necessitados.

“O trabalho em auxílio aos outros, mamãe, é a maior bênção a que aspiramos efetuar” — essas palavras, que fazem parte do recado à mãe, vêm em reforço ao que outros desencarnados nos têm ensinado; ou seja, busquemos a lembrança de nossos entes queridos no serviço ao semelhante, e não nas lágrimas revoltosas que acrisolam e retardam nossa ascensão espiritual.

O Espírito de Irmã Candoca, pela psicografia de Chico, é alguém que coloca bem a questão: “A Terra é, como sempre, a nossa vasta escola. E o sofrimento, meu abençoado companheiro, é o nosso velho instrutor. A experiência é o nosso prêmio. A caridade é o nosso anjo de luz; a revelar-nos sempre mais amplos e mais sublimados caminhos…..” (Pdc)


Eduardo Carvalho Monteiro


Aprende, espera e crê, serve e perdoa,

Junto da fé serena e cristalina…

Recebe a dor por lúcida oficina

Em que o nosso ideal se aperfeiçoa…


João de .Deus/Chico Xavier


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