O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Pão nosso — Emmanuel


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Governo interno

“Antes subjugo o meu corpo e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de algum modo a ficar reprovado.” — Paulo. (1 CORÍNTIOS, 9.27)


1 Efetivamente, o corpo é miniatura do Universo.

É imprescindível, portanto, saber governá-lo.

2 Representação em material terrestre da personalidade espiritual, é razoável esteja cada um atento às suas disposições. Não é que a substância passiva haja adquirido poder superior ao da vontade humana, todavia, é imperioso reconhecer que as tendências inferiores procuram subtrair-nos o poder de domínio.

3 É indispensável esteja cada homem em dia com o governo de si mesmo.

4 A vida interior, de alguma sorte, assemelha-se à vida de um Estado. 5 O Espírito assume a autochefia, auxiliado por vários ministérios, quais os da reflexão, do conhecimento, da compreensão, do respeito e da ordem. 6 As ideias diversas e simultâneas constituem apelos bons ou maus do parlamento íntimo. 7 Existem, no fundo de cada mente, extensas potencialidades de progresso e sublimação, reclamando trabalho.

8 O governador supremo que é o Espírito, no cosmo celular, redige leis benfeitoras, mas nem sempre mobiliza os órgãos fiscalizadores da própria vontade. 9 E as zonas inferiores continuam em antigas desordens, não lhes importando os decretos renovadores que não hostilizam, nem executam. 10 Em se verificando semelhante anomalia, passa o homem a ser um enigma vivo, quando se não converte num cego ou num celerado.

11 Quem espera vida sã, sem autodisciplina, não se distancia muito do desequilíbrio ruinoso ou total.

12 É necessário instalar o governo de nós mesmos em qualquer posição da vida. O problema fundamental é de vontade forte para conosco, e de boa vontade para com os nossos irmãos.


Emmanuel



Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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