O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Mais perto — Emmanuel


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Amando os inimigos n

“Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem…” — Jesus (Mateus, 5.44)


1 Sem liberdade é impossível avançar nas trilhas da evolução, mas fora do entendimento que nasce do amor, ninguém se emancipa nos caminhos da própria alma.


2 Seja onde seja e seja com que for, deixa que a simpatia e a compreensão se te irradiem do ser.


3 Em qualquer parte onde palpite a vida, eis que a vida para crescer e aperfeiçoar-se roga o alimento do amor, tanto quanto pede a presença da luz.


4 De muitos recebes o apoio da bondade e outros muitos aguardam de ti semelhante auxílio.

5 Da faixa dos benfeitores recolhes a bênção para transmiti-la na direção dos que te não aceitam ou desajudam.

6 Nessa diretriz os adversários, quaisquer que eles sejam, nunca te prenderão a desespero ou ressentimento.

7 Se surgem e atacam, abençoa-os com a justificativa fraterna ou com o pronto-socorro da oração. Entretanto, pensa, acima de tudo, na condição infeliz em que se colocam e compadece-te em silêncio.

8 Esse, por enquanto, não consegue desalojar-se do ergástulo da opinião individual; aquele, acomoda-se no azedume sistemático; outro descambou para equívocos dos quais, por agora, não sabe se afastar; aquele outro sofre sob a hipnose da obsessão; e aquele outro ainda está doente e talvez exigirá tempo longo, a fim de recuperar-se.


9 Entregarmo-nos à mágoa diante dos que perseguem e caluniam, é o mesmo que nos ajustarmos voluntariamente à onda de perturbação a que se encadeiam.


10 Sob o granizo da ignorância ou da incompreensão, segue trabalhando, a servir sempre.

11 Observa os inimigos do bem e os agressores da renovação e, em lhes percebendo a sombra, condoer-te-ás de todos eles.

12 Faze isso e sempre que te pretendam agrilhoar ao desequilíbrio, a compaixão te libertará.


Emmanuel



[1] Essa mensagem, diferindo numa palavra no indicador 7, foi publicada pela FEB no Reformador em setembro de 1973, p. 269.


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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