O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Família — Autores diversos


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Liberdade e expiação

1 Não descreias da liberdade de caminhar para o domínio da luz, através da escravidão aos teus próprios deveres, para que te não despenhes no cativeiro da sombra, através da intemperança dos próprios desejos.


2 Diariamente criamos destino, porquanto, em cada hora de luta, é possível renovar as causas a que se nos subordinam as circunstâncias da marcha.


3 Não te suponhas enleado ao mal de tal forma que não te possas desvencilhar dele.

4 Imaginemos a penitenciária, guardando vasta assembleia de reenducandos, todos eles com sentença lavrada nos tribunais humanos.

5 Embora igualmente determinados pela resolução da justiça, podem revelar, no recinto em que se vejam, procedimento diverso, atenuando o rigor da pena que lhes for cominada ou dilatando as culpas que lhes vergastam o espírito.

6 Aí dentro, vemos os rebelados que exigem trato mais complexo e mais austera vigília, os briosos e atentos que se equilibram, ante os imperativos da ordem, e os que, além da própria disciplina, procuram cooperar na harmonia do reduto de regeneração em que se congregam, seja afeiçoando-se ao trabalho, acima daquele que a emenda lhes estipula, demonstrando mais alto padrão de reajuste moral ou auxiliando aos companheiros de reclusão no difícil labor que lhes é devido.

7 Como vemos, ainda mesmo na grade das mais severas obrigações, pode a criatura melhorar ou agravar a própria situação, através das atitudes mais íntimas em que se caracteriza.

8 À vista disso, ainda mesmo enliçados nos mais ásperos empecilhos, aceitemos no bem a rota de cada dia, porque o bem é a lei do Universo, que nos alçará, por fim, o espírito endividado à grande libertação.


Emmanuel


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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